Os estudantes que aderiram ao projecto são acompanhados, de perto, por profissionais experientes, que dão sugestões sobre a recolha e tratamento da informação. A ideia parece estar a surtir efeito, agora que as histórias começam a chegar aos principais “media” quenianos e, também, ao Youtube.


As iniciativas quenianas estão, inclusivamente, a ser apoiadas por empresas europeias. Em 2015, a TI Kenya estabeleceu parceria com o Fojo Media Institute, da Suécia, para o desenvolvimento do projecto A4T -- Acção para a transparência. 


O A4T tem apostado no contacto com os cidadãos e desenvolveu uma plataforma “online”, que permite a partilha de histórias de cidadãos. Desde o lançamento da “app”, mais de três mil pessoas relataram casos de corrupção.


O desenvolvimento da plataforma está a incentivar um número crescente de cidadãos a participarem no processo de investigação, o que melhora a confiança nos “media”. A consciência sobre a corrupção interna está, igualmente, a aumentar.


Os especialistas em “media” defendem que uma maior transparência na relação entre as organizações sem fins lucrativos e jornalistas profissionais pode conduzir a resultados saudáveis, e sublinha a relevância desse tipo de acções em países onde a liberdade de expressão é fraca, ou inexistente.