O governo sudanês está a apertar as restrições à liberdade de imprensa “online”, ao criminalizar a partilha de “fake news” em plataformas digitais, o que inclui qualquer crítica apontada ao regime semi-militar, alertou o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ).
Estas novas restrições dizem respeito a uma emenda legislativa, aplicada a 13 de Julho pelo governo interino, que assumiu funções no Verão.
Em declarações ao CPJ, um membro do secretariado local sudanês para a liberdade de imprensa, Mohamad Nyala, afirmou que pelo menos oito jornalistas já receberam ameaças telefónicas, depois de terem publicado comentários sobre acções militares no país.
Por outro lado, um conselheiro do Ministério da Justiça, Abdel Rahman, sustentou que esta medida não tem qualquer implicação na liberdade de imprensa, ao reiterar que qualquer cidadão pode criticar o exército, desde que não espalhe desinformação.
“ Se partilharem informação falsa com intenção de prejudicar o bom nome dos militares, aí sim, haverá repercussões”.
Novembro 20
Ainda assim, a maioria dos jornalistas garante que as novas restrições não os impedirão de criticar as autoridades, notou Dura Qambo, ex-repórter para a BBC.
“O governo só nos quer silenciar porque teme a nossa liberdade”, considerou. “São eles que estão encurralados, não os jornalistas”.
O Sudão encontra-se em 159º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras (RSF), que avalia um total de 180 países.
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