O jornalista iraniano Mohammad Mosaed foi condenado a quatro anos de prisão e a dois anos de suspensão de actividades jornalísticas, por "informar os cidadãos sobre questões de relevância nacional", denunciou o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ).
“O CPJ condena, veementemente, a sentença proferida contra o jornalista Mohammad Mosaed”, afirmou o responsável Sherif Mansour. "Acusar Mosaed de espoletar conflitos, através do seu trabalho, é uma resposta hipócrita do governo iraniano face ao jornalismo. Proibir Mosaed de utilizar dispositivos de comunicação reflecte, por sua vez, o desespero do governo pela omissão da verdade”.
Mohammad Mosaed é um jornalista “freelancer”, especializado em economia. Foi acusado, a 17 de Agosto, de "conluio contra a segurança nacional" e de "difusão de propaganda contra o sistema".
Mosaed já havia sido detido, em 22 de Novembro de 2019, depois de ter utilizado o Twitter, durante um “shutdown” da internet, implementado pelo Governo. Foi preso novamente, em 22 de Fevereiro de 2020, por ter publicado críticas ao governo nas redes sociais.
Setembro 20
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