Na Libéria, o trabalho dos jornalistas independentes continua a ser condicionado por figuras políticas, autoridades policiais e grupos de civis.
Recentemente, o jornalista Jallah, responsável pelo “media” independente “The News”, foi agredido por 30 homens, durante a cobertura do programa de registo eleitoral na Libéria.
Em declarações ao CPJ -- Comité para a Protecção dos Jornalistas, Jallah afirmou que estava a filmar o grupo em causa, quando estes tentavam registar-se, para votarem de forma ilegal.
Jallah disse acreditar que os atacantes trabalhavam para Victor Watson, membro do partido no poder, já que estes tiraram as suas armas de uma carrinha pintada com as cores dessa facção.
Watson comentou as acusações, confirmando que tinha ocorrido um confronto, mas identificou os atacantes como "apenas eleitores que queriam exercer os seus direitos cívicos", e acusou Jallah de tentar impedir as pessoas de votarem.
Setembro 20
De acordo com os relatórios da Freedom House, a Libéria é um país parcialmente livre, onde a constituição garante a liberdade de imprensa, mas a prática jornalística é, muitas vezes, condicionada.
Os jornalistas que trabalham para “media” independentes são, frequentemente, alvo de ameaças e de inquéritos judiciais, desencadeados por personalidades políticas.
Aliás, o presidente liberiano, George Weah, já acusou os profissionais dos “media” de disseminarem “fake news”, por, alegadamente, ameaçarem a estabilidade nacional.
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