Facebook e Instagram implementam verificação paga

A empresa afirmou que o serviço custaria 11,99 dólares por mês na web ou 14,99 no iOS e Android. Na Austrália, o preço será 19,99 dólares na web ou 24,99 no iOS e Android.
A Meta vai confiar nos documentos de identificação do governo para provar a identidade de contas verificadas, para evitar o constrangimento de contas que se fazem passar por pessoas e marcas, como aconteceu quando o Twitter lançou inicialmente o seu serviço de verificação paga.
As contas também devem ter um histórico de post´s e os utilizadores devem ter pelo menos 18 anos de idade. O serviço não vai estar disponível para empresas nesta fase.
A maior visibilidade dos post´s de utilizadores verificados “dependerá do tamanho do público existente de um assinante e do tema que abordarem, afirmou a empresa. Aqueles com audiências menores poderão ter um impacto maior.
A Meta, cortou 11mil postos de trabalho em Novembro, o equivalente a 13% da sua força de trabalho. O preço das acções da empresa caiu mais de 70% em 2022 e em Julho, registou a sua primeira queda na receita.
O CEO do Twitter, Elon Musk, respondeu à notícia com um tweet dizendo que era "inevitável" que a Meta seguisse o Twitter.
Separadamente, o Twitter anunciou que forneceria autenticação de dois factores, baseada em SMS, apenas para utilizadores inscritos no serviço Twitter Blue.
O último relatório de transparência do Twitter, antes da aquisição de Musk, mostra que, em Dezembro de 2021, embora apenas 2,6% das contas activas do Twitter usassem autenticação de dois factores, 74,4% delas usavam o SMS como método de autenticação.
Musk, alegou que o Twitter estava a ser “enganado” em 60 milhões de dólares por ano, com mensagens falsas de autenticação de dois factores, por empresas de telecomunicação que configuraram contas de bot para executar o processo de autenticação de dois factores de modo a conseguirem receitas com as mensagens de texto do Twitter.