“Este ano, a Amazon desafia os participantes a investigarem os próximos passos dos chatbots, que vão ter uma percepção do mundo físico superior à geração actual. A expectativa é que o TaskBot, agente de conversação da Alexa, tenha uma comunicação eficaz e seja capaz de guiar o utilizador na execução de tarefas manuais, desde cozinhar a fazer origamis. Contudo, estes avanços exigem novos métodos de IA, planeamento, e conhecimento do mundo, características ainda inexploradas nos chatbots”, esclareceu a empresa, em comunicado, revelou o Notícias ao Minuto.

A equipa, composta por Rafael Ferreira, Diogo Tavares, Diogo Silva, Rodrigo Valério, Inês Simões e João Bordalo, será orientada pelos professores João Magalhães e David Semedo, e receberá 250 mil dólares (cerca de 234 mil euros) para a investigação e 150 mil dólares (cerca de 141 mil euros) em recursos de cloud.

“2023 está a ser o ano em que, finalmente, o grande público começa a compreender a relevância dos chatbots, e sobretudo, como estes sistemas podem fazer a diferença em pequenas tarefas do nosso dia a dia”, declarou Magalhães, apontando que “o que vamos agora investigar é o futuro dos chatbots, em particular o TaskBot da Alexa”.

“O potencial destes sistemas é imenso, mas ainda existem muitas áreas inexploradas”, acrescentou.

Recorde-se que, em 2022, a equipa participou no primeiro desafio, classificando-se em segundo lugar com o Task Wizard (TWIZ), que marcou a diferença através da “introdução de factos curiosos relacionados com as tarefas propostas ao chatbot, melhorando a experiência de conversa com o sistema, e aumentando o envolvimento e empatia com o utilizador”.