Apenas três exemplos portugueses: a Rádio Renascença dispõe hoje de um site com actualização permanente, que “concorre” com os blocos noticiosos regulares da emissora católica nas suas várias frequências.

Pelo contrário, o Observador, como projecto original online e prevalecendo-se da aceitação obtida através da internet, lançou uma rádio, e criou um conjunto de publicações periódicas temáticas, dirigidas a nichos de mercado. 

Mais recentemente, a CNN Portugal, que ocupou a antena da TVI 24, apresenta-se igualmente com um site noticioso multidisciplinar, que complementa a emissão televisiva. 

São iniciativas que merecem ser acompanhadas, quer pela inovação que envolvem, quer ainda pelo esforço financeiro que representam.

Dir-se-á, por isso, que a nossa paisagem mediática inclui experiências que devem ser seguidas com atenção. Há muito que o leitor deixou de esperar pelo jornal. Quem queira estar informado, dispõe hoje de uma panóplia imensa de opções. E mesmo as televisões têm, por vezes dificuldade, em competir com a vertigem digital.

Mas o futuro só será incerto para quem não souber - ou não puder - evoluir e aprender com os avanços tecnológicos. Depois, talvez nunca tenha sido tão fundamental ao poder político influenciar ou tentar dominar os media. Mas essa é outra história…