No ano passado, foram difundidas, em Portugal, 838 publicações periódicas, dividindo-se de forma equilibrada entre revistas e jornais — 431 revistas (51,4%) e 407 jornais (48,6%), segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados nas Estatísticas da Cultura - 2023.

Do total das publicações, 42,9% foram difundidas em suporte “papel e electrónico simultaneamente”, 42,1% em suporte “só papel” e 15% em suporto “só electrónico”.

No caso só das revistas, 44,1% foram difundidas em suporte papel e electrónico, 40,6% só em papel, e 15,3% só em suporte electrónico.

Já nos jornais, 43,7% da difusão foi só em papel, 41,5% em  suporte papel e electrónico simultaneamente, e 14,7% apenas em suporte electrónico.

A circulação total (que inclui vendas, assinaturas e ofertas das publicações impressas e electrónicas) chegou aos 789,4 milhões, “da qual 88,5% foi circulação gratuita (698,7 milhões) e 11,5% foi circulação paga (90,7 milhões)”, refere o INE.

Na circulação total das publicações, 61,8% correspondeu a jornais e 38,2% a revistas.

Entre as 712 publicações da edição impressa, registaram-se 157,1 milhões de tiragens e 105,8 milhões de circulação total, da qual quase 20% diz respeito a exemplares gratuitos.

Nas 485 publicações com suporte electrónico, a circulação total foi de 683,6 milhões, sendo a quase totalidade gratuita (99,1%).

Em 2023, as receitas das publicações periódicas atingiram os 217,9 milhões de euros, com origem na circulação paga (59,5%) e na publicidade (37,8%).

As despesas das publicações periódicas totalizaram 167,2 milhões de euros.

Os preços dos jornais e outras publicações periódicas em Portugal aumentaram 3,2% em 2023, uma percentagem que ficou abaixo da média da União Europeia (6,9%).

Finalmente, no que diz respeito ao indicador “utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas famílias”, quase 80% dos utilizadores de internet em Portugal entre os 16 e os 74 anos afirmaram ter lido notícias em jornais, revistas online ou noutros websites de informação — menos 2,1 pontos percentuais do que em 2022.

(Créditos da fotografia: Rhamely no Unsplash)