Não é só a fadiga que caracteriza este afastamento. Para o instituto, a filiação política pode representar outra razão para isso acontecer. “Os eleitores conservadores tendem a evitar as notícias, porque as consideram pouco fiáveis ou tendenciosas, enquanto os eleitores liberais evitam as notícias devido a sentimentos de impotência e fadiga”.

Para que seja possível traçar um novo rumo, há estudos que propõem diversas soluções, entre as quais o limite do consumo diário de notícias e a inclusão, por parte dos jornalistas, de histórias que foquem as possíveis soluções para a mudança.

Assim, evitava-se o “estado de alerta permanente” e poder-se-ia contrariar o sentimento de impotência, chamando o leitor à acção.