O panorama mediático chinês continua, contudo, a ser considerado preocupante, uma vez que 110 jornalistas se encontram, de momento, a cumprir penas de prisão.


Além disso,  Pequim acredita que os “media” devem funcionar, apenas, como porta-voz do governo.


Outro dos países que mais preocupam os RSF é a Rússia, que passou de 150º para 155º lugar, perante os crescentes ataques à imprensa independente, e a perseguição a jornalistas que se afastem da narrativa oficial do governo, especialmente no que diz respeito à invasão da Ucrânia.


A Rússia integra, por isso, a “lista vermelha”  do retrocesso da liberdade de imprensa, juntamente com a Bielorrússia (153º lugar), o Myanmar (176º lugar), o Turquemenistão (177º), o Irão (178º), a Eritreia (179º) e a Coreia do Norte (180º). 


Os RSF alertam, ainda, para a polarização dos “media”, particularmente nos Estados Unidos em França (26º lugar), nos Estados Unidos (42º) e na Polónia (66º). Neste último caso, a associação destaca o crescente controlo das autoridades sobre o trabalho desenvolvido pelos jornalistas.