Com a lei dos “agentes estrangeiros”, o Kremlin visava prejudicar a situação financeira dos títulos independentes, já que este tipo de identificação afastava possíveis investidores publicitários, que queriam evitar problemas com o governo. 


Ainda assim, algumas publicações conseguiram sobreviver perante este obstáculo, continuando a informar os cidadãos russos. Era esse o caso do “Novaya Gazeta”, considerado, por muitos, o último bastião da imprensa independente na Rússia.  


Contudo, as novas ofensivas do  Roskomnadzor  parecem ter acabado com os últimos esforços para manter viva a imprensa independente na Rússia.


Como tal, neste momento, as aplicações de mensagens instantâneas, como o Telegram, parecem ser a única fonte de notícias fidedignas a que os cidadãos russos (ainda) podem ter acesso.


A Rússia encontra-se, para já, em 150º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, entre 180 países.