Em 2016, apenas 8% dos inquiridos disse ter confiado em “fake news”. Com o coronavírus, essa percentagem subiu para 19%.


Outros estudos sugeriram que os cidadãos norte-americanos parecem estar mais dispostos a acreditar em qualquer informação que lhes seja passada por um “site” que se assemelhe a uma plataforma de informação. 


Assim, 40% dos inquiridos pela Universidade de Cornell demonstrou não ter a capacidade para distinguir uma manchete falsa de uma manchete verdadeira.  Os outros 60 % disseram-se inseguros sobre a sua classificação. 


Esta tendência deverá continuar a registar-se, já que continua a haver um profundo desconhecimento, mesmo dentro da comunidade científica, sobre a Covid-19.


Assim, as empresas de “fact-checking” estão a desempenhar um trabalho de extrema importância para a saúde comunitária, e a literacia mediática começa a ser debatida como uma valência imprescindível.

Leia o artigo original em "FiveThirtyEight"