O medo e a raiva são as emoções que mais motivam a partilha impulsiva de notícias nas redes sociais, revelou um estudo da Universidade Internacional de La Rioja (UNIR) após uma análise, de quatro anos, sobre os hábitos de consumo e divulgação de informação nas plataformas digitais.
Aliás , conforme indicou Jesús Díaz-Campo , o principal investigador do projecto, “ as emoções negativas têm maior influência do que as positivas”.
Díaz-Campo destacou, ainda, que “a relevância que damos às notícias é mais importante do que a sua credibilidade”, no âmbito da partilha informativa nas redes sociais.
Este especialista adiantou, por outro lado, que a preocupação em receber informações fidedignas pode “moderar a influência das emoções”.
O estudo revela, ainda, que os cidadãos partilham informações em diferentes redes sociais, consoante os seus objectivos.
Desta forma, se o objectivo dos utilizadores é convencer ou persuadir através de algum conteúdo, é comum recorrerem às redes sociais abertas (Facebook, Twitter).
Por outro lado, se os utilizadores quiserem partilhar informações para ajudar amigos ou familiares, é provável que o façam através de aplicações mensagens instantâneas, como o Messenger ou o WhatsApp.
Março 22
Há também a tendência de divulgar as notícias mais complexas por meio de serviços de mensagens, enquanto as informações mais superficiais são compartilhadas em redes abertas.
O estudo conclui, desta forma, que os utilizadores preocupam-se pouco quanto à exactidão ou qualidade das notícias que partilham, o que contribui para a rápida disseminação de “fake news” através das redes sociais.
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