O medo e a raiva são as emoções que mais motivam a partilha impulsiva de notícias nas redes sociais, revelou um estudo da Universidade Internacional de La Rioja (UNIR) após uma análise, de quatro anos, sobre os hábitos de consumo e divulgação de informação nas plataformas digitais.
Aliás , conforme indicou Jesús Díaz-Campo , o principal investigador do projecto, “ as emoções negativas têm maior influência do que as positivas”.
Díaz-Campo destacou, ainda, que “a relevância que damos às notícias é mais importante do que a sua credibilidade”, no âmbito da partilha informativa nas redes sociais.
Este especialista adiantou, por outro lado, que a preocupação em receber informações fidedignas pode “moderar a influência das emoções”.
O estudo revela, ainda, que os cidadãos partilham informações em diferentes redes sociais, consoante os seus objectivos.
Desta forma, se o objectivo dos utilizadores é convencer ou persuadir através de algum conteúdo, é comum recorrerem às redes sociais abertas (Facebook, Twitter).
Por outro lado, se os utilizadores quiserem partilhar informações para ajudar amigos ou familiares, é provável que o façam através de aplicações mensagens instantâneas, como o Messenger ou o WhatsApp.
Março 22
Há também a tendência de divulgar as notícias mais complexas por meio de serviços de mensagens, enquanto as informações mais superficiais são compartilhadas em redes abertas.
O estudo conclui, desta forma, que os utilizadores preocupam-se pouco quanto à exactidão ou qualidade das notícias que partilham, o que contribui para a rápida disseminação de “fake news” através das redes sociais.
No Reino Unido, o aparecimento de um novo jornal chamado “The Light” tem gerado acesa controvérsia. A polémica envolta neste novo jornal é agora analisada num artigo publicado no Columbia...
Nas semanas que se seguiram a 7 de outubro, quando o Hamas atacou civis israelitas, e durante os bombardeamentos à Faixa de Gaza que se seguiram, as pessoas nas redes sociais queixaram-se de que as...
Poder-se-ia pensar que a função dos jornalistas é contar o que está a acontecer ou o que aconteceu e não sobre o futuro, mas tal não é verdade. Num artigo publicado nos “Cuadernos de...
Embora se definam apenas como plataformas tecnológicas, as redes sociais influenciam as opiniões pessoais. Os especialistas em comunicação, como Rasmus Kleis Nielsen, autor do artigo News as a...
De acordo com Carlos Castilho, do Observatório de Imprensa do Brasil, com o qual o CPI mantém uma parceria, o jornalismo enfrenta, actualmente, dois grandes desafios, nomeadamente,...
Num texto publicado no media-tics, o jornalista Miguel Ormaetxea, reflectiu acerca da receita de publicidade digital dos media, que, em grande parte, fica nas mãos de grandes empresas de tecnologia,...
Num texto publicado na revista ObjETHOS, um dos seus pesquisadores, Raphaelle Batista, reflectiu sobre o papel que o jornalismo teve no Brasil durante 2022, assim como o que deve ser mudado.
Batista...
O Journalism Competition and Preservation Act (JCPA), um projecto de lei que pretendia “fornecer um 'porto seguro' por tempo limitado para algumas organizações de notícias negociarem...
Algumas organizações criaram um novo guia, Dimensions of Difference, para ajudar os jornalistas a entender os seus preconceitos e a cobrir melhor as diferentes comunidades. Este projecto baseia-se...