“Em anos anteriores, o jornal tinha uma identidade forte”, recordou Jo Revill, antigo editor de Saúde do “Standard. “A redacção era um espaço positivo e cheio de energia, e os responsáveis estavam lá muitas vezes”.


Contudo, com o passar dos anos, o jornal foi procedendo a despedimentos colectivos e ao aumento dos horários de trabalho dos restantes colaboradores. 


Ademais, deixou de haver uma ligação forte entre o jornal e os  seus leitores.


O “Evening Standard” não é, contudo, o primeiro título histórico no Reino Unido a atravessar um período difícil. Aliás, recordou a autora, desde 2005, cerca de 300 jornais regionais foram forçados a encerrar actividade.


Ainda assim, parece existir esperança para estas publicações, já que alguns Grupos de “media” começaram a investir em títulos regionais, por este tipo de jornalismo ser valorizado pelas respectivas comunidades.


Perante este cenário, Thorpe acredita que o “Evening Standard” poderá, ainda, reinventar-se, desde que tenha, para coordenar as operações, um editor-executivo que valorize a informação fidedigna, uma redacção energética, e uma boa relação com os consumidores.