Primeiramente, Lorente argumentou que os princípios jornalísticos devem ser claramente articulados, devendo priorizar a verdade e conduzir investigações meticulosas, e que as práticas que já não servem para o público actual devem ser abandonadas.

Além dessas, o professor declarou que é necessário que os profissionais e as práticas do sector jornalístico sejam diversificados e inclusivos, assim como mais bem pagos, incentivando as parcerias entre escolas a fim de “abrir portas” para os alunos.

Outros princípios pelos quais os modelos de ensino jornalístico se podem reger baseiam-se em promover a criatividade, a transparência e a colaboração entre disciplinas e hierarquias, uma vez que “é possível aprender uns com os outros”, quer sejam os alunos com professores, ou vice-versa.

Finalmente, Lorente sublinhou a necessidade de os jornalistas conseguirem servir o público, sendo importante que os professores preparem os alunos com a experiência necessária, em defesa da imprensa livre e da democracia.