Entre 1996 e 2001, período em que os talibãs estiveram no poder antes da intervenção norte-americana, os profissionais dos “media” foram alvo de apertadas restrições, enquanto as mulheres estavam proibidas de receber uma educação, ou de participar em qualquer segmento da vida pública.


No entanto, durante a presença das tropas norte-americanas no território, o sector mediático no Afeganistão chegou a ser considerado como um caso de sucesso, registando progressos a nível da liberdade de imprensa.


Contudo, com o regresso dos talibãs, a indústria parece ter entrado em “queda livre”. Dezenas de jornalistas abandonaram o país, temendo perseguições, enquanto várias mulheres foram forçadas a deixar de exercer a sua actividade.


Perante este cenário, o Afeganistão desceu várias posições no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, passando de 122º lugar, em 2021, para 156º entre 180 países.