Dirigido a crianças entre os sete e os doze anos, Le P’tit Libé de cada sexta-feira foca um tema que tenha sido notícia de destaque nessa semana. O mais recente, da semana entre 11 e 17 de Maio, recorda os 50 anos do movimento de Maio de 68, com a imagem que acima reproduzimos. 

Segundo Media-tics, que aqui citamos, “a apresentação das ‘notícias de adultos’ aos meninos é feita de uma maneira pedagógica, divertida e interactiva”: 

“O diário mantém um tom neutro, sem enviesamento, porque o único objectivo é que os meninos tenham conhecimentos suficientes para entenderem o que têm os adultos estado a debater toda a semana.” 

“Este tema central reparte-se por seis secções, das quais só se pode ler uma gratuitamente. Para abrir as outras cinco, os pais terão de pagar cinco euros por assinatura mensal, ou 55 pela anual.” 

Nestes oito meses, Le P’tit Libé já conseguiu reunir cerca de um milhar de assinantes, e procura chegar aos cinco mil até ao final do ano. Entre os assinantes há professores que utilizam o conteúdo como material de apoio. 

A experiência de The New York Times, de que já tínhamos aqui tratado, inclui o elemento curioso de ter sido um movimento de cartas ao director enviadas pelos leitores, tanto adultos como crianças, a pedirem que a primeira experiência do Kids fosse continuada de modo regular. 

“Apesar de ser dirigida aos menores, imita secções clássicas do diário, como opinião, arte, [noticiário] nacional, desportos, life-style, ciência, viagens ou alimentação.” (...) 

Segundo os responsáveis do jornal, os meninos são tratados, do ponto de vista editorial, com o mesmo respeito atribuído ao resto da audiência, entre outros motivos porque “são mais curiosos do que muitos adultos”, “querem ter lugar na conversa”, “aprendem alguma coisa nova todos os dias”, são mais inteligentes do que julgamos” e “apreciam uma boa história”.

 

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