Antonio Caño, membro do Estudio de Comunicación, reforçou a ideia de que “a chave da verificação está no jornalista, ele é o único instrumento necessário para lutar contra as notícias falsas”.

No entanto, Álvaro Nieto, director do jornal digital The Objetive, chamou a atenção para, muitas vezes, os jornalistas serem vítimas das informações manipuladas. Realça, também, que “é importante tentar preservar as estruturas que os meios de comunicação tradicionais tinham, e que sempre garantiram a verificação dos factos”.

Também, Clara Jiménez, fundadora e CEO da Maldita.es, explicou de que forma a verificação dos factos responde aos interesses da sociedade e considerou que “a pandemia trouxe valor à resposta das perguntas que as pessoas queriam. Viu-se que era muito importante responder às dúvidas, como se as vacinas eram ou não eficazes, por exemplo”.

Encarna Samiter, directora do jornal 20 Minutos, referiu que os meios de comunicação e as agências noticiosas são complementares e que ajudam a concentrar a atenção e o interesse do público em geral. Reforçou, também, que é preciso “ir buscar os jovens”, através de assuntos que, para eles, tenham relevância.