Facebook e Instagram eliminam “fake news” sobre a guerra
As redes sociais do Grupo Meta eliminaram uma rede de desinformação, que estava a partilhar “fake news” sobre o conflito russo-ucraniano.
De acordo com a empresa de Mark Zuckerberg, esta rede era composta por cerca de 40 contas, páginas e grupos, dedicadas a partilhar informações de “sites” nefastos, que pretendiam assemelhar-se a fontes noticiosas independentes e fidedignas.
Em comunicado, os responsáveis pela cibersegurança do Grupo Meta, Nathaniel Gleicher e David Agranovich, afirmaram que a rede operava a partir da Rússia e da Ucrânia.
“Os seus principais alvos eram os cidadãos ucranianos. Conseguimos desmantelar esta operação, bloqueando os seus domínios informáticos. Entretanto, partilhámos as informações que recolhemos com outras plataformas tecnológicas, investigadores, e governos”.
Os responsáveis acrescentaram que esta operação tinha, ainda, pouca expressão, ao ser seguida por cerca de 4000 pessoas no Facebook, e por 500 utilizadores do Instagram.
“Já tomámos medidas para alertar os utilizadores que tiveram acesso a estas informações”, acrescentaram Gleicher e Agranovich.
Os perfis falsos desta rede de desinformação incluíam indivíduos que alegavam ser “editores de notícias”, um antigo “engenheiro de aviação” e, ainda, um “especialista em hidrografia”.
Março 22
O Meta acredita que esta operação tem ligações com uma outra rede de “fake news”, desmantelada em Abril de 2020, que estava a ser coordenada a partir da Rússia, da região ucraniana de Donbas, e da Crimeia.
Esta acção do Grupo Meta surge após um apelo da Comissão Europeia, instando as redes sociais a bloquearem as actividade das contas dos governos russo e bielorrusso.
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