… E os “influencers” russos falam sobre a guerra nas redes sociais
Os cidadãos russos estão a recorrer às redes sociais para partilharem as suas opiniões sobre o conflito, e divulgarem, em primeira mão, alguns acontecimentos relevantes.
Conforme apontou o “Guardian”, este tipo de partilha permite que os cidadãos russos mantenham a liberdade de expressão, embora possam vir a ser perseguidos pelas autoridades.
Como tal, o “tik toker”, Niki Proshin, que conta com mais de 750 mil seguidores, começou a responder a questões de outros utilizadores, partilhando a sua opinião sobre o conflito armado.
“Mostrar o meu ponto de vista ajuda os estrangeiros a perceber que existem ‘russos normais’, tanto dentro, como fora do país”, disse.
“Espero que as pessoas entendam que as ‘pessoas russas’ não são a mesma coisa que o governo russo”, continuou aquele “influencer”. “Alguns dos cidadãos apoiam as decisões do nosso governo. Mas, pelo que sei, estes constituem uma minoria”.
Já a “influencer” Xenia Tchoumitcheva, da cidade russa de Magnitogorsk, tem utilizado o Instagram para mostrar a sua solidariedade para com os cidadãos ucranianos.
Fevereiro 22
Expressar opiniões contrárias às do Kremlin representa um risco real, tanto para jornalistas como para influencers das redes sociais, que têm vindo a ser perseguidos pelas autoridades russas.
Contudo, muitos destes utilizadores contam com grande alcance internacional, o que poderá contribuir para a consciencialização social, e para minar a reputação de Vladimir Putin.
O Observatório Social para a Inteligência Artificial e Dados Digitais da Universidade Nova de Lisboa considera que é importante “antecipar necessidades futuras” e que, para tal, devem ser...
“A crise da deportação em massa de imigrantes ilegais nos Estados Unidos tornou os pouco mais de 560 projectos informativos, que atendem a comunidades hispânicas norte-americanas, exemplos...
A International Fact-Checking Network (IFCN), do Poynter Institute, anunciou os beneficiários das suas subvenções ENGAGE, ao abrigo do Global Fact Check Fund. A quantia de 2 milhões de dólares...
Embora se definam apenas como plataformas tecnológicas, as redes sociais influenciam as opiniões pessoais. Os especialistas em comunicação, como Rasmus Kleis Nielsen, autor do artigo News as a...
De acordo com Carlos Castilho, do Observatório de Imprensa do Brasil, com o qual o CPI mantém uma parceria, o jornalismo enfrenta, actualmente, dois grandes desafios, nomeadamente,...
Num texto publicado no media-tics, o jornalista Miguel Ormaetxea, reflectiu acerca da receita de publicidade digital dos media, que, em grande parte, fica nas mãos de grandes empresas de tecnologia,...
Num texto publicado na revista ObjETHOS, um dos seus pesquisadores, Raphaelle Batista, reflectiu sobre o papel que o jornalismo teve no Brasil durante 2022, assim como o que deve ser mudado.
Batista...
O Journalism Competition and Preservation Act (JCPA), um projecto de lei que pretendia “fornecer um 'porto seguro' por tempo limitado para algumas organizações de notícias negociarem...
Algumas organizações criaram um novo guia, Dimensions of Difference, para ajudar os jornalistas a entender os seus preconceitos e a cobrir melhor as diferentes comunidades. Este projecto baseia-se...