“Dark web” permite na Rússia contornar as restrições às notícias
Algumas redes sociais, que foram bloqueadas na Rússia, lançaram novos "sites", que estão acessíveis na "dark web", e que permitem aos cidadãos manterem-se a par das notícias internacionais.
Isto é possível graças ao motor de pesquisa Tor, a principal rede de acesso à “dark web”, que protege ao máximo a identidade e a localização do usuário da Internet, graças à criptografia dos dados pessoais, que são passados por uma série de servidores.
O Twitter, por exemplo, já tem uma nova plataforma na “dark web” que, conforme apontou a empresa, “é a mais segura de sempre”.
Num “post” publicado naquela rede social, Alec Muffet, o engenheiro por detrás do projecto, explicou que esta versão está em discussão desde 2014, sem especificar se o seu lançamento foi acelerado pelo conflito armado.
Além disso, os cidadãos russos podem, também, consultar os conteúdos do “New York Times” , da BBC, da Deutsche Welle, e da Radio Free Europe, que lançaram as suas plataformas na “dark web” há alguns anos.
Numa mensagem partilhada nas redes sociais, a BBC apresentou aos cidadãos russos várias alternativas para contornar a censura de Moscovo, sugerindo que consultassem os seus artigos através do Tor.
Março 22
O termo " dark web ", muitas vezes associado a crimes “online”, tem uma conotação negativa entre o público. Isto porque a sua encriptação facilita o tráfico de armas, de órgãos, e de droga, por exemplo.
Contudo, este serviço pode ajudar a combater as medidas restritivas impostas pela Rússia, facilitando o acesso a fontes de informação fidedignas.
Além disso, o acesso ao “Tor Browser” é simples e seguro, podendo ser realizado através de aplicações móveis, disponíveis em Android e iOS.
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