Aquele organismo considerou, ainda, que a medida das autoridades cubanas “é mais preocupante por ocorrer quando se prepara um protesto contra esse mesmo Governo na ilha”, numa referência à marcha cívica convocada pela oposição.


Já a presidente da Efe, Gabriela Cañas, que considerou “insuficiente” a devolução de duas autorizações de trabalho, sublinhou que o incidente registado em Cuba “é uma tentativa de silenciar a agência”.


De acordo com a Freedom House, Cuba -- que é considerada um país não livre -- tem um dos sistemas mediáticos mais restritivos do mundo, já que o governo controla todos os “media” oficiais e proíbe empresas de imprensa privadas.


Ademais, os “media” independentes operam de forma clandestina, e são classificados como “propaganda inimiga”.


Cuba encontra-se em 171º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, entre 180 países.