O presidente da ERC disse ainda, caracterizando a situação actual, que as principais fragilidades da comunicação social são “a proletarização dos jornalistas e a profissionalização das fontes”.

Ao invés desta situação, e citando aqui a reportagem da agência Lusa, afirmou que o jornalismo de qualidade tem de ser pago:

 

“É preciso dizer que o jornalismo do cidadão é uma treta. O jornalismo custa dinheiro, tem de ter ética, código deontológico, tem de ser remunerado e tem de se perceber que custa dinheiro”.

 

Apesar de dizer que compreende que hoje a comunicação social passa por uma crise “terrível”, com falta de dinheiro, considerou também que no futuro quem quer bom jornalismo vai ter de perceber que tem de o pagar:

“Vai ser preciso pagar o jornalismo que queremos consumir se queremos qualidade”, realçou.

 

Críticas muito semelhantes também foram feitas, nesta conferência da TSF, pelo historiador e político Pacheco Pereira, ao afirmar que “redes sociais não produzem jornalismo” e que é essencial o jornalista profissional para fazer o “trabalho de mediação sobre a matéria do mundo”.

Mais informação no artigo do Observador