A emissora não comenta os seus planos de transmissão de emergência.

Os ministros têm-se esforçado por tranquilizar as empresas e as famílias considerando os apagões improváveis. No entanto, a National Grid, que supervisiona o fornecimento de electricidade na Grã-Bretanha, emitiu um raro aviso de que o fornecimento de energia pode estar em risco. A organização disse que, no pior cenário, poderia ordenar apagões planeados por um período até três horas por dia se a Rússia cortar todo o fornecimento de gás para a Europa.

Segundo o Guardian o executivo-chefe da National Grid, John Pettigrew, foi mais longe e disse que, “se tudo o que poderia dar errado desse errado, poderia haver apagões contínuos entre 16 e a 19 horas em dias muito frios em Janeiro e Fevereiro, quando as velocidades do vento são muito baixas para alimentar as turbinas eólicas de produção de electricidade”.

O cenário preliminar da BBC sugere que, em num apagão nacional, emitiria um serviço de rádio temporário bastante reduzido, a partir do centro de transmissão de emergência do Reino Unido, chamado EBC, com sede em num local rural não identificado.

Esse serviço forneceria boletins de notícias de meia hora nas frequências FM e AM da Rádio 4 e um “serviço de música”, com actualizações de notícias no espectro FM usado pela Rádio 2.

No cenário usado em alguns dos comunicados assume-se que a electricidade da rede estaria disponível apenas em algumas partes pouco povoadas da Escócia - as Ilhas Ocidentais, Orkney e Shetland, e algumas partes das Highlands.

 

Os rascunhos dos comunicados para serem lidos em boletins de noticiosos, incluem espaço para uma citação de um ministro do gabinete.

Esses hipotéticos apagões afectariam os sistemas de abastecimento de gás e afetariam as redes de telefone móvel, caixas de correio electrónico e acesso à Internet. Os semáforos deixariam de funcionar, causando transtornos nas estradas.

Entretanto no País de Gales foi criado um centro de coordenação de emergência, enquanto na Escócia o primeiro-ministro, Nicola Sturgeon, está a presidir a uma reunião de planeamento de emergência do governo descentralizado e acrescenta: “as autoridades estão a informar que não há risco actual para o fornecimento e distribuição de alimentos. Mas pedem às pessoas que cuidem de vizinhos e parentes vulneráveis”.