Da mesma forma, o jornalismo internacional não consegue espelhar todos os problemas vividos no Afeganistão, por ter dificuldade em entrar em contacto com fontes de informação confiáveis.


“Partindo da minha própria experiência de trabalho na AFP, sei que os jornalistas de agência não conseguem falar com as pessoas certas, ou não estão suficientemente  familiarizados com o Afeganistão para compreender o que se passa no país. Portanto, o que mostram é apenas uma pequena parte da realidade”, considerou.


Ainda assim, o jornalista destacou o trabalho desenvolvido pela imprensa internacional na denúncia de casos de misoginia.


Neste momento, destacou aquele profissional, ser-se jornalista no Afeganistão é um caminho cada vez mais perigoso.


Por isso mesmo, o jornalista está, agora, a iniciar um novo capítulo do seu percurso profisisonal.


Acho que vou começar a escrever para outros ‘media’ ocidentais. Penso que os jornalistas precisam de entender o contexto do seu trabalho. Por isso mesmo, estou a tentar concluir o meu mestrado em antropologia, para aprofundar minha compreensão sobre o Afeganistão e o seu povo. A partir daí, vou começar a escrever com mais conhecimento, com mais paixão e com mais frequência”.