No entanto, tem vindo a ser demonstrado que a maior parte dos consumidores prefere “receber publicidade contextualizada com o conteúdo que estão a ver, em vez de serem impactados por anúncios baseados no seu histórico de navegação”.

Cerezo destacou, igualmente, os modelos de assinaturas como boas fontes de receita, fenómeno que teve sucesso durante grandes acontecimentos, como nos casos do Brexit e da pandemia provocada pela Covid-19.

Note-se que este modelo se estende para lá dos jornais e revistas, verificando-se que as plataformas de streaming (como a Netflix ou a HBO) têm tido sucesso com a utilização de assinaturas. No entanto, existe, também, uma quebra no aumento de assinantes, o que aponta para a “falta de lealdade do utilizador”.

O director do Evoca Media confessou, assim, que existe uma necessidade de não só adquirir novos utilizadores, mas também de retê-los, sendo crucial que os modelos de assinatura dos media evoluam.

Além dos modelos de assinatura, que Cerezo acredita serem o futuro das receitas dos meios de comunicação, são usadas outras estratégias, como novos ambientes e plataformas, que permitem comunicar directamente com o público, e novos ecossistemas e plataformas criptográficas, como os marketplaces NFT, o metaverso ou o blockchain.

(https://www.cuadernosdeperiodistas.com/los-modelos-de-negocio-de-los-medios-tras-la-pandemia/)