A história dos “Panamá Papers” vista por dentro do Consórcio Internacional de Jornalistas

O gigantesco dossier que ficou conhecido como os Panamá Papers, começou por surpreender pela dimensão das suas revelações, e personalidades envolvidas, secundado por uma investigação jornalística repartida por vários países. A abordagem e tratamento editorial do dossier foi perdendo, contudo, fôlego, quer em Portugal, quer noutros países que tiveram jornais e outros órgãos de comunicação envolvidos nesse projecto, enquadrado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, sedeado nos Estados Unidos. Surgiu agora um trabalho documental assinado por Marcos Garcia Rey, na revista Cuadernos de Periodistas, editada pela Asociación de La Prensa de Madrid, com a qual o CPI mantem um acordo de parceria. É nesse contexto que reproduzimos o trabalho de Marcos Rey, ele próprio membro do Consórcio, que inventaria o essencial da história que rodeou os Panamá Papers. Trata-se de um total de 11,5 milhões de arquivos, que representam 2,6 terabytes de informação, oriundos do escritório de advogados Mossack Fonseca, um dos cinco maiores do mundo, dedicados a manter o secretismo de sociedades que operam em paraísos fiscais e as contas bancárias associadas. O artigo de Marcos Rey constitui um documento inédito sobre um dossier que gerou e ainda gera grande controvérsia.   Leia aqui na íntegra a versão original do artigo