A cobertura noticiosa nas eleições americanas vistas em países com censura

De acordo com os “media” daquele país, Donald Trump tentou sabotar o debate, ao interromper o seu oponente. Por outro lado, o candidato democrata, Joe Biden, foi aplaudido por manter um discurso satisfatório, apesar de não ter apresentado medidas concretas para o seu mandato.
O mesmo aconteceu na imprensa russa. A maioria dos jornais elogiou a participação de Joe Biden durante o primeiro debate presidencial. E, ao contrário do que aconteceu nas eleições de 2016, os “media” deste país não elogiaram a retórica agressiva de Trump.
Já no Irão, os “media” têm vindo a criticar as políticas internacionais do Presidente, afirmando que nenhuma foi bem sucedida.
Além disso, a comunicação social destes três países criticou as acções de combate ao coronavírus, aplicadas por Donald Trump, acusando-o de não respeitar as directivas das autoridades de saúde.
Recorde-se que, tanto na China -- que tem a maior “máquina de censura do Mundo” -- como na Rússia e no Irão, a liberdade de imprensa é restringida pelo governo, que controla os “media”.
Os três países encontram-se, particularmente, mal posicionados no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras (RSF), que avalia um total de 180 países.
A Rússia ocupa o 149º lugar, o Irão encontra-se em 174º, e a China em 177º.