O Telegram “não deu nenhuma resposta” às solicitações da Visapress, sendo que, neste caso, o dano causado “é muito maior”, já que nesta plataforma “qualquer pessoa faz uma pesquisa, entra no grupo e tem acesso aos conteúdos de forma indiscriminada e imediata”.


Garantindo que o objectivo não é, “de maneira nenhuma, que a plataforma deixe de funcionar”, Carlos Eugénio reiterou que o pretendido “é que seja bloqueado o acesso aos grupos que partilham os conteúdos, que estes sejam removidos ou que desapareçam”.


O director da Visapress salientou, ainda, que o atropelo aos direitos de autor “causa grande dano não só ao sector, mas à economia portuguesa como um todo”, sustentando que “as pessoas que acreditam que a disseminação da cultura faz com que o país seja mais culto, esquecem-se do reverso da medalha. Um país culto é aquele que respeita também os direitos dos outros. E se não há respeito pelos direitos de todos, acabamos por não ter respeito nenhum, no fundo, pela sociedade em geral”.