Por isso, o autor considerou crucial informar o público sobre a criação de algo tão importante para o conhecimento.

Além disso, referiu Motta, o “nascimento” do “Aurélio” abarcou eventos fascinantes, “foi uma verdadeira saga e deixou marcas nos seus autores”.

Por isso mesmo, o jornalista considerou conveniente fazer uma contextualização histórica. “Os dois principais personagens eram pessoas da sua época, num Rio de Janeiro que já começava a dar sinais claros de decadência urbana e social. Geisel foi o presidente brasileiro com maior poder pessoal desde a ditadura do Estado Novo, e tomara posse com um projecto de abertura democrática. Mas ainda era uma ditadura. Nós, brasileiros, alimentávamos a esperança de um futuro democrático. Por isso, era importante um painel de época”, considerou.

Motta espera, assim, conseguir dar algum protagonismo ao idioma, e recordar os cidadãos sobre a importância da correcção linguística.