Imprensa generalista em quebra na circulação impressa paga

Para além dos jornais, também as “newsmagazines” registaram, no seu conjunto, uma diminuição de 12,5% face ao período em análise. Neste setor, a Visão continua a liderar no que respeita à revista mais vendida, apesar da quebra de 14,7%. A Sábado apresenta uma quebra menor (9,9%) no mesmo período.
Já quando falamos na circulação digital paga, o cenário é outro. O Expresso, que teve uma quebra de 13% no primeiro trimestre deste ano, não escapou a um recuo de 6,45% face ao primeiro semestre de 2021. Assim, o semanário do grupo Impresa volta a conquistar a liderança no digital.
O Público e o Jornal de Notícias, que ocupam o segundo e o terceiro lugar, respectivamente, registaram crescimentos muito próximos. Enquanto o Público apresentou um crescimento de circulação digital de 14,52%, o Jornal de Notícias aumentou em 14,72%. Também o Correio da Manhã apresentou um crescimento de 20,94%. Ao contrário desta tendência positiva, o Diário de Notícias registou uma quebra de 29,52%.
No setor das “newsmagazines”, a circulação digital teve resultados díspares, já que a Sábado registou um aumento de 47,79% no primeiro semestre, enquanto a Visão diminuiu 8,72%.
Apesar dos resultados maioritariamente positivos, só o Público e o Jornal de Notícias conseguiram compensar as quebras da circulação impressa paga, com a sua versão digital, no primeiro semestre de 2022. O Correio da Manhã, o Diário de Notícias, a Visão e a Sábado apresentam todos um saldo negativo. O Expresso, que habitualmente fica do lado positivo, registou, neste período, um recuo de 9,98%.