A base de leitores que subscrevem o New York Times (NYT) tem vindo a aumentar, tendo o diário superado, pela primeira vez, a marca dos 11 milhões de assinantes, anuncia o próprio jornal.

Destes 11,09 milhões de leitores, 10,47 milhões correspondem a assinantes exclusivamente da edição digital.

Só no terceiro trimestre deste ano (Julho-Setembro), o NYT conseguiu angariar mais 260 mil assinantes digitais.

O objetivo do NYT é chegar aos 15 milhões de subscritores até ao fim de 2027.

Segundo a empresa que gere o NYT, as subscrições dizem respeito a produtos específicos do jornal — como as notícias e as secções “Cooking”, “Games”, “Wirecutter” (recomendações tecnológicas) e “The Athletic” (cobertura desportiva) — ou a pacotes que combinam vários destes produtos.

“Acreditamos que o nosso portefólio e a nossa capacidade de lhe acrescentar valor ao longo do tempo é o que torna o The Times resiliente num contexto mediático em mudança, e bem posicionado para se tornar uma empresa maior e mais rentável”, considera Meredith Kopit Levien, directora-executiva da empresa New York Times.

Os lucros operacionais do diário no referido trimestre aumentaram cerca de 16%, de quase 90 milhões de dólares para 104 milhões de dólares (de 83 milhões de euros para 95 milhões de euros, aproximadamente).

A receita global subiu 7%, situando-se agora nos 640 milhões de dólares (mais de 587 milhões de euros).

No dia em que o jornal anunciou estes resultados, o sindicato Times Tech Guild, que representa mais de 600 trabalhadores da empresa na área da tecnologia, fez greve, com vista a negociar aumento de salários, entre outras questões laborais.

(Créditos da imagem: Haxorjoe via Wikimedia Commons, CC BY-SA 3.0)