Neste quadro de análise, os serviços de “streaming” de vídeo, tais como Netflix e HBO, aumentaram o número de assinantes.


É, ainda, de salientar a elevada taxa de fidelização destes produtos, já que 84,4% dos que subscreveram algum serviço dizem não querer cancelar nenhum vínculo comunicacional. 


Na análise por gerações, os mais jovens aderiram, em maior proporção, a diferentes práticas e formatos de “media”. 


Como já foi referido anteriormente, o consumo noticioso intensificou-se. Contudo, a linha editorial que registou maior adesão foi a de opinião, sendo dada preferência a artigos partilhados no Facebook por marcas noticiosas, como o “Público” e “Observador”.


As fontes mais utilizadas foram os motores de pesquisa, seguidos pelo Facebook, Instagram e Twitter.


Os portugueses consideraram, na sua maioria, que os “media” foram importantes durante a pandemia. Ainda assim, 71,6% dos inquiridos dizem ter-se deparado com desinformação e  43,6% afirmou ter dificuldade em saber o que é verdadeiro e falso sobre o Coronavírus.


A maioria dos inquiridos não considerou que a comunicação social tivesse exagerado a gravidade da pandemia (42,5%) e apenas 23,7% dos portugueses disseram estar confusos quanto ao que podem fazer em resposta à crise causada pela Covid -19.


Quanto à avaliação das instituições oficiais perante a pandemia, o  Governo e o Presidente da República foram as entidades melhor avaliadas, praticamente no mesmo grau, seguidas pela Direção Geral de Saúde e pelos órgãos de governação local. 


O relatório destaca, ainda, um crescimento no volume de compras “online”, com 37% dos portugueses a adquirirem, mais frequentemente, produtos alimentares, roupa, produtos tecnológicos e livros através de plataformas digitais.



Leia o relatório original em Obercom”