No respeitante ao uso da Internet, 36,2% dos utilizadores dizem concordar com a afirmação dos websites noticiosos usarem os seus dados pessoais de forma responsável. No entanto, no caso das redes sociais, há menos portugueses a concordar que as plataformas usam os dados dos utilizadores de forma responsável (32,4%, sendo que 34,2% dos inquiridos dizem efectivamente discordar). O smartphone continua o equipamento mais utilizado para aceder às notícias, atingindo 85,1%, assegurando o consumo de notícias para 74,8% dos portugueses utilizadores de Internet. O computador, portátil ou de secretária para acesso a notícias é, actualmente, usado por cerca de menos de metade dos inquiridos, enquanto o tablet continua a apresentar percentagens de utilização menores quando comparado com os outros aparelhos. Pagar pelas notícias continua a não ter, em Portugal, uma dimensão expressiva. Em 2022, o Reuters DNR revelou que “apenas 12% dos portugueses afirmam ter pago por notícias em formato digital no ano anterior o que representa menos 5 pontos percentuais face à média global de 17%”. Os conteúdos pelos quais os portugueses mais pagam são o streaming de filmes / séries, com 21,5% dos utilizadores da Internet a subscrever pelo menos uma destas ofertas e 9,5% a subscrever duas. Para consultar o relatório completo vá a: https://obercom.pt/wp-content/uploads/2022/06/DNRPT_2022_FINAL_14Jun.pdf