A Presidente da APM  - associação com a qual mantemos um acordo de parceria -  defendeu o papel do jornalismo como “referente sólido e fiável, em termos gerais, da realidade”, recomendando aos alunos que encarem as muitas informações que recebem “com alguma distância, sobretudo se são anónimas”. 

Perante esse tipo de conteúdos, Victoria Prego propõs o recurso ao jornalismo para conferir informações, sublinhando que os media, em papel ou edição digital, ostentam um cabeçalho, um título e uma empresa identificada, o que significa “um autor responsável pelo que ali se publica, e a quem podem ser exigidas responsabilidades”. 

A sessão inaugural teve como moderador Alfonso Sánchez, secretário-geral da APM, que comentou a importância deste projecto pioneiro de literacia mediática para os jovens, na medida em que a formação prestada “contribui para que, a partir da vossa idade, se comece a distinguir entre uma Imprensa bem feita e aquela que apenas pretende manipular as consciências por meio de mentiras fabricadas”. 

O responsável pela Comunicação na Fundação Bancária ‘la Caixa’ em Madrid, Juan Antonio Garcia Fermosel, referiu-se também à necessidade de “de contarmos com uma cidadania formada, que saiba consumir a informação que aparece nos media, de forma responsável e com juízo crítico”. 

Desde 2009, este programa já chegou a mais de 15 mil alunos e a 65 estabelecimentos de ensino. A edição de 2018 superou todas as expectativas, contando com a participação de mais de 2.100 estudantes, de 31 colégios e institutos.

 

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