Por sua vez, a falta de diversidade nas redacções implica que continuem a existir comportamentos tendenciosos dos editores, que “não conseguem ver os seus próprios preconceitos, considerando-se neutros e objectivos”. Além disso, desenvolve-se uma tendência de estes designarem “as experiências de algumas jornalistas e de alguns jornalistas de raça negra como, inerentemente, tendenciosas”.

Com base no estudo mencionado, Kaitlin C. Miller e Jacon L. Nelson concluiram, num texto publicado na Columbia Journalism Review, que alguns jornalistas de origens mais diversificadas deveriam ser, também, considerados para cargos de liderança e, no mínimo, consultados acerca das políticas de redacção em relação às redes sociais.

De acordo com os profissionais entrevistados, essas mudanças conduziriam “à criação de políticas suscetíveis de responder ao assédio nas redes sociais, e protegendo as organizações?e os?jornalistas de igual forma, assim como um plano de resposta mais equitativo em relação às acusações de preconceito contra jornalistas”.