A Deontologia do Jornalismo definha nas Faculdades espanholas

O autor afirma que é tempo de inverter esta tendência em queda livre e multiplicar estes “postos estratégicos que tão expressivamente se chamam ‘cátedras’, núcleos de atracção intelectual e de experiências humanas para serem transmitidas aos jornalistas [em formação].”
“O bom jornalismo, como a boa música, é feito tanto de palavras, ou sons, como de silêncios. Não pode chamar-se bom ao jornalismo sem limites nem lei ‘a oeste do rio Pecos’, em que valha tudo. O ‘cidadão Kane’ - ou aqueles que perto ou longe, ontem ou hoje, o imitem - não pode ser o modelo.”
“Os jovens que, com o entusiasmo virgem dos verdes anos, vêm a estas faculdades e escolas para obter a sua formação, devem ficar conscientes disto; e para lho fazer saber estão os professores, os quais, aperfeiçoando ao máximo o seu conhecimento da profissão, prestarão um serviço transcendente ao povo, quando se situem na vanguarda do Estado de Direito, síntese da democracia e da justiça, e cumpram a sua missão de informar e ensinar.” (...)
“Finalmente, o futuro do jornalismo, como o de todas as manifestações do ser humano, não está fora de nós, mas sim nas nossas mãos. O amanhã pertence-nos.”
Na mesma edição de Cuadernos de Periodistas, e no mesmo local, é reproduzida, antes do texto de Rafael Allende, o discurso do filósofo Javier Gomá, pronunciado no XXV aniversário do Código Deontológico da FAPE.
Os textos referidos, na íntegra, no site da APM