“Washington Post” prepara-se para a nova era do jornalismo “online”
Com a pandemia e a digitalização da imprensa, muitos “media” foram forçados a reinventar-se, como forma de continuar a satisfazer a curiosidade e interesses dos seus leitores e de garantir a sua sustentabilidade financeira.
Os “media” norte-americanos têm estado na vanguarda deste movimento, com diversos títulos a apresentarem novas estratégias editoriais, com o objectivo de atrair novos leitores em todas as partes do mundo e de aumentar o número de fidelizações.
É esse o caso do “Washington Post”, que anunciou a contratação de 41 novos jornalistas, como forma de aproveitar a “omnipresença” da internet e de melhorar a sua cobertura noticiosa internacional.
Com este plano de expansão o “WP” quer, ainda, apostar em cinco “chaves” principais.
A primeira consiste na produção de notícias de última hora, uma área que contará com novos supervisores e, ainda, com um reforço na secção do “design”.
A segunda passa pela publicação de um maior número de artigos de “jornalismo explicativo”, que ofereçam contexto sobre os principais acontecimentos noticiosos, e respondam a questões frequentemente colocadas pelo público.
Já a terceira consiste na melhoria dos produtos audiovisuais, para que as reportagens sejam mais envolventes e atractivas.
Além disso, o “WP” quer, ainda, apostar nos conteúdos para uma audiência jovem, bem como na inovação de produtos noticiosos, “que definirão uma nova era do jornalismo digital".
Setembro 21
Este plano de expansão, explicou o jornal, demonstra “que o ‘Washington Post’ é uma empresa em ascensão, com ambições ilimitadas e uma capacidade crescente de satisfazer as necessidades dos leitores".
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