Versões contraditórias sobre censura nos “media” angolanos
O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social angolana, Manuel Homem, negou a existência de censura nos “media” privados confiscados pelo Estado.
“Eu não sei do que é que estamos a falar, nós ainda não assistimos a nada relacionado com censura nos órgãos públicos ou privados, portanto esta é uma matéria que tem sido desenvolvida de forma intencional, para prejudicar todo um trabalho de reforma do Executivo, nos ‘media’”, afirmou o ministro, em declarações à agência Lusa.
Manuel Homem falava aos jornalistas, em Luanda, no final da cerimónia de lançamento da Plataforma do Ensino a Distância do Instituto de Telecomunicações de Luanda (ITEL) e de uma biblioteca virtual. Sem especificar quem, de “forma intencional”, tenta manchar as acções em curso no sector que dirige, o ministro referiu, apenas, que o assunto vem da “parte de quem tem estado a criar esses factos”.
Entretanto, o jornalista e economista Carlos Rosado de Carvalho foi impedido de entrar numa estação de televisão angolana, Palanca TV, depois de ter sido proibido de abordar um caso de corrupção na TV Zimbo.
Em entrevista à Lusa, o jornalista afirmou ter sido avisado pela produção do programa de que “já não poderia participar”.
Outubro 20
A Palanca TV era um órgão privado, ligado ao antigo ministro da Comunicação Social do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, que ficou sob controlo do Estado angolano.
Recorde-se que, recentemente, Carlos Rosado de Carvalho acusou a TV Zimbo ( outra estação privada que passou para a tutela do Estado angolano) de censurar a sua participação na rubrica Direto ao Ponto, em que pretendia abordar as alegações relacionadas com Edeltrudes Costa, chefe de gabinete do Presidente da República.
De acordo com uma reportagem da TVI, Edeltrudes Costa terá sido favorecido em contratos com o Estado angolano, tendo transferido milhões de dólares de uma empresa sua para o estrangeiro, que serviram para adquirir propriedades e viaturas.
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