“O novo director achou que, depois de mais de uma década sem qualquer aumento salarial, estava na altura de me fazer aceitar um corte no vencimento para menos de metade. Uma proposta inaceitável a que contrapus o regresso de ‘O Livro do Dia’ ou uma rescisão amigável, nos termos em que no ano passado outros jornalistas deixaram a empresa”, escreveu, à época, Carlos Vaz Marques.


“A actual direcção da TSF recusou ambas as sugestões (…) Teria mesmo de ficar na empresa com o salário amputado”.


“Perante isto e mais um punhado de circunstâncias que constarão do processo que seguirá os trâmites legais adequados, decidi ser tempo de não aceitar mais ofensas à minha honra e dignidade profissional. A minha relação com o Global Media Group, actual detentor da marca TSF, lamentavelmente, terá de ser resolvida em tribunal”, concluiu.


Após o texto publicado nas redes sociais de Carlos Vaz Marques, o director da TSF anunciou que o programa “Governo Sombra” deixará de ser emitido naquela estação, após 13 anos “no ar”.


A primeira emissão da nova temporada foi agendada, mas com outro título: “Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer”, devido ao registo da marca que a TSF Rádio Notícias detém sobre o nome do programa.