Como tal, esta estação convida jovens estudantes a integrarem o projecto, em regime de estágio, para que a posição das mulheres continue a ser reforçada nos “media” da República Democrática do Congo.


Uma vez que funciona sem qualquer tipo de apoio governamental, e que procura remunerar os seus colaboradores de forma justa, a “Radio de la Femme” prevê que terá condições para continuar as emissões por, apenas, mais um ano.


De acordo com os relatórios dos Repórteres sem Fronteiras (RSF), apesar de permitir alguma pluralidade informativa, a República Democrática do Congo continua a perseguir e a ameaçar jornalistas, condicionando a actividade de diversos “media” independentes.


Aliás, em 2020, foram registados cerca de 116 de ataques à liberdade de imprensa naquele país.


Perante este cenário, a República Democrática do Congo encontra-se em 149º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos RSF, entre 180 países.