Ordem dos Jornalistas na Guiné-Bissau condena casos de violência
O bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, António Nhaga, acusou o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, de ameaçar e intimidar jornalistas, condicionando a liberdade de imprensa e de expressão.
Numa conferência de imprensa, o bastonário pediu, ainda, que o Presidente demonstrasse rigor e responsabilidade nas suas comunicações” e que utilizasse “ termos e palavras decentes para salvaguardar o seu estatuto”
Da mesma forma, a Ordem dos Jornalistas apelou a Sissoco Embaló que respeitasse os jornalistas em “condições precárias”, que “ têm exercido a sua função afincadamente para cumprir a sua missão de informar”.
Além disso, aquele representante recomendou que o Presidente recorresse a “mecanismos legais”, caso se sentisse lesado pelos “media”.
António Nhaga condenou, ainda, o“comportamento inadequado de quem quer que seja contra jornalistas”. “O país concorre, neste momento, para liderar o ‘ranking’ de atentados contra a liberdade de imprensa e de expressão”, disse.
Recorde-se que, recentemente, dois jornalistas guineenses foram atacados. O "blogger" Aly Silva foi sequestrado por um grupo de desconhecidos armados e o jornalista Adão Ramalho foi agredido por forças de segurança.
Março 21
“O Governo e as entidades judiciais devem assumir a sua responsabilidade levando à justiça os responsáveis por aqueles actos inadmissíveis num Estado de Direito democrático, caso contrário, serão considerados cúmplices”, disse, neste âmbito, António Nhaga.
Nas declarações à imprensa, o bastonário da Ordem dos Jornalistas propôs, também, a realização de uma formação entre agentes das forças de segurança e jornalistas.
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