Reflectindo sobre esta questão incontornável do jornalismo em papel e do jornalismo online, escreve ainda Miguel Pinheiro:

“Uma revista em papel tem uma data de início e tem uma hora de fecho, que marca o momento em que os artigos são impressos em página. Já um jornal digital, como o Observador, só tem uma data de início (que, no nosso caso, foi a 19 de Maio de 2014)  -  tudo o resto é uma sucessão imparável e interminável de notícias, de textos, de vídeos e de áudios. Para quem, como nós, nunca tem uma hora de fecho (porque todas as horas são de fecho), esta revista é uma pausa. Serve para respirar  - e para mostrar.”

 

Sobre o material recolhido para esta edição impressa, o editorial esclarece que “uma parte substancial destes textos são adaptações de artigos publicados originalmente na edição digital, mas todos foram adaptados para poderem ser lidos como se tivessem sido escritos hoje. Outros foram mesmo escritos hoje. A análise de José Manuel Fernandes aos primeiros seis meses do Governo, por exemplo, ou a entrevista de Filomena Martins a Pedro J. Ramírez (fundador do diário El Mundo e, mais recentemente, do jornal digital El Español) são trabalhos originais feitos expressamente para serem publicados aqui”.

 

O mesmo editorial chama ainda a atenção para algumas das peças principais feitas por colaboradores, no número impresso:

“Nesta revista, por exemplo, Maria João Avillez analisa Marcelo Rebelo de Sousa, António Barreto escreve sobre a necessidade de Portugal ter uma Constituição ‘positiva e simples’, Helena Matos lembra os homens e mulheres a quem chamaram ‘retornados’ e Bruno Vieira Amaral recorda os vários canibais da História (a começar por Hannibal Lecter).”

 

Há um bloco central de oito páginas que conta a história do Observador e apresenta a sua redacção. E sobre este ponto, há também novidades: 

Vasco Pulido Valente, que  já publicou crónicas de opinião na revista O Tempo e o Modo e nos jornais Diário de Notícias, Expresso, O Independente e, mais recentemente, no Público, vai passar a escrever a sua coluna no Observador. Vasco Pulido Valente estreia-se em Outubro, com dois artigos semanais, ao sábado e ao domingo. 

A segunda novidade na opinião é Helena Garrido, que foi directora do Jornal de Negócios e directora adjunta do Diário de Notícias. Faz também comentários regulares na Antena Um. Helena Garrido começa a escrever semanalmente no Observador em Junho. 

A terceira novidade será uma coluna colectiva, assegurada por professores da Faculdade de Economia da Universidade Católica Portuguesa, e que terá como nome A Economia em dia pela Católica-Lisbon.