“Monde” esclarece dúvidas interagindo com os leitores
O “Monde” interagiu, mais uma vez, com os seus leitores, através de um “chat” criado para estabelecer contacto entre a redacção e os consumidores do jornal.
Na sétima edição desta iniciativa, que decorreu na primeira terça-feira de Outubro , o vice-director do Departamento de Relação com os Leitores, Gilles van Kote, respondeu a questões sobre a protecção de fontes noticiosas, sobre o número de colaboradores dos “media” em período de crise, sobre a quantidade de caracteres utilizados em cada notícia e, ainda, sobre a qualidade da versão impressa do jornal.
Kote começou por responder a uma dúvida relacionada com a protecção de fontes noticiosas, que ajudam os jornalistas a desenvolverem investigações sobre assuntos considerados “delicados”, como os “Pandora Papers”.
Nestes casos, afirmou aquele responsável, os colaboradores do “Monde” trocam informações com as fontes através de plataformas de mensagens encriptadas, ou recorrendo a uma ferramenta desenvolvida pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação.
Esta ferramenta, explicou Kote, funciona como uma espécie de “fórum”, no qual os profissionais dos “media” podem partilhar e cruzar dados de forma segura, e com privacidade.
Kote respondeu, igualmente, a uma questão sobre o número de colaboradores do “Monde”, garantindo que aquele jornal não teve necessidade de dispensar profissionais.
“O número de colaboradores da redacção do ‘Monde’ aumentou um terço desde 2010 e conta, hoje em dia, com cerca de 500 jornalistas”, afirmou.
Outubro 21
Aquele responsável esclareceu, também, uma dúvida sobre a quantidade de caracteres utilizados em cada artigo noticioso.
Neste âmbito, Kote afirmou que, ao contrário do que acontece na rádio e na televisão -- onde os jornalistas têm que ter em atenção o tempo das emissões -- os colaboradores do “Monde” não têm qualquer restrição do género.
Kote reagiu, ainda, ao comentário de um assinante do “Monde”, que considera que a qualidade da versão impressa do jornal tem vindo a diminuir, já que “o papel é cada vez mais fino” e “vem mal dobrado”. Além disso, afirmou, a tinta da impressão aparece “esborratada” em algumas páginas.
Neste sentido, Kote reconheceu que o “Monde” tem tido problemas com a gráfica que “serve” o “sudeste francês” e assegurou que a publicação está a trabalhar para encontrar uma solução.
Por fim, o mesmo responsável recordou que as questões dos leitores voltarão a ser tratadas, durante uma hora, em 2 de Novembro.
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