O Instituto para a Comunicação Social da África Austral (Misa Moçambique), organização de defesa da liberdade de imprensa, denunciou retrocessos quanto ao acesso à informação relativa a instituições públicas do país, comparativamente a 2020.
“Das 10 instituições testadas, apenas duas responderam aos pedidos de informação“, notou o Misa.
O Misa alertou, ainda, para a “ausência de um sistema de arquivo devidamente organizado” e da falta de preparação “dos departamentos de comunicação e ‘marketing’ para responder e disponibilizar informações solicitadas pelos cidadãos”.
Da mesma forma, aquele instituto considera que continua a haver “uma forte hierarquização para se disponibilizar informação”.
Por outro lado, o Misa destaca avanços na disseminação de conteúdos em plataformas digitais, “um cenário motivado, em parte, pelas restrições impostas pela pandemia de Covid-19”.
O estudo recomenda, ainda, a implementação de “workshops” para a gestão de informação em instituições públicas, o reforço de mecanismos de transparência, bem como o lançamento de campanhas sobre a importância de revelar dados de interesse público.
Outubro 21
No âmbito do estudo, o Misa Moçambique classificou o Ministério da Saúde como a instituição “mais aberta” e o Instituto do Algodão e Oleaginosas de Moçambique como a “menos transparente”.
Moçambique encontra-se em 108º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, entre um total de 180 países.
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