Manifestação em Macau em defesa da liberdade de imprensa…
A Associação Novo Macau promove uma manifestação de apoio à liberdade de imprensa, em frente à sede da Teledifusão de Macau (TDM), na sequência de uma directiva que exige uma linha editorial patriótica aos jornalistas de língua portuguesa e inglesa.
“Já notificámos a polícia e não houve nenhuma objecção até ao momento”, disse à Lusa o mais jovem deputado do território, Sulu Sou, que é, ainda, vice-presidente da associação organizadora.
Em comunicado, aquela associação referiu que “a liberdade de imprensa é um direito fundamental protegido por lei, um veículo importante para a liberdade de expressão, e um bem precioso de Macau”.
“Com a liberdade de imprensa que resta, a população de Macau continua consciente das diferentes visões da sociedade, exortando a melhorias na governação e promovendo o progresso social”, apontou a associação.
Recorde-se que, no início de Março, a administração da TDM notificou os jornalistas de língua portuguesa e inglesa de que não deveriam divulgar opiniões contrárias às políticas da China.
Paralelamente, a administração da TDM “manifestou o interesse para que todos os jornalistas continuem a trabalhar juntos, adiram ao princípio do patriotismo e de amor à RAEM [Região Administrativa Especial de Macau] e cumpram as responsabilidades inerentes a um órgão de comunicação social de serviço público”, sublinhando que o “Manual Editorial” da empresa pública de rádio e televisão vai continuar a ser cumprido e reiterando a adesão ao “princípio do patriotismo”.
Abril 21
Já o chefe do Governo de Macau, Ho Iat Seng, negou que o território esteja a impor restrições à liberdade de imprensa e acredita que os ‘media’ são patrióticos e amam aquela região administrativa especial chinesa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, reagiu a estes incidentes, afirmando que o Governo português “espera e conta” que a China cumpra a Lei Básica de Macau.
De acordo com a Lei Básica de Macau, que funciona como uma mini constituição do território e vai estar em vigor até 2049, “os residentes de Macau gozam da liberdade de expressão, de imprensa, de edição, de associação, de reunião, de desfile e de manifestação”.
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