O editor-chefe da Reuters, Stephen J. Adler, mostrou-se entusiasmado com a notícia. “Estamos muito satisfeitos com a libertação por Myanmar dos nossos repórteres corajosos. Desde a sua detenção há 511 dias, tornaram-se símbolos da importância da liberdade de Imprensa em todo o mundo. Saudamos o seu regresso”  - disse. 

Em Abril, o recurso final dos jornalistas, que mostrava indícios de uma armadilha policial e a falta de provas de crime, foi rejeitado pelo Supremo Tribunal de Myanmar. Um recurso anterior também já tinha sido rejeitado pelo Tribunal Superior de Rangum em Janeiro. 

As negociações para a libertação dos jornalistas envolveram o Governo de Myanmar, a Reuters, as Nações Unidas e representantes de outros governos, informou Ara Darzi, um cirurgião britânico e especialista em cuidados de saúde que trabalhou como membro de um grupo consultivo do Governo birmanês em reformas no estado de Rakhine. 

O Presidente de Myanmar, Win Myint, perdoou milhares de outros prisioneiros em amnistias em massa desde o mês passado. É tradição libertar prisioneiros em todo o país na altura do Ano Novo, que começou a 17 de Abril.


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