O Governo britânico e a Humans Rights Watch insistiram que o governo da Somália tomasse a iniciativa para acabar com “o assédio e as detenções sem fundamento dos jornalistas”, uma vez que a “liberdade de expressão é a base de todos os direitos humanos”.

Laetitia Bader, directora do grupo Horn of Africa, sublinhou que o Governo deve “parar de restringir a cobertura de notícias legítimas e a liberdade de expressão”.

Munin já foi contactado pelas autoridades para realizar um acordo que permita a sua saída do país, livre de quaisquer acusações, na condição de estar disposto a não fazer mais críticas ao governo.

O colaborador do Guardian recusou o acordo, argumentando que “se a Somália quer ser uma democracia pacífica e segura, precisa, primeiro, de ser um país seguro para os jornalistas”.