Guterres denuncia a “impunidade crescente” dos crimes contra os jornalistas

O secretário-geral das Nações Unidas insistiu no problema da “impunidade” que “agrava” esses crimes, sublinhando que, nove em cada 10 casos, os responsáveis não são levados perante um juiz.
“Eu peço justiça, em memória de todos os jornalistas que foram assassinados e em reconhecimento da importância de uma comunicação social livre e independente para o progresso e a paz - declarou.”
Segundo notícia da Lusa, que aqui citamos do Observador, Guterres insistiu que, quando se perseguem os jornalistas, as sociedades no seu conjunto “pagam um preço”.
“O tipo de notícias que se silenciam — corrupção, conflitos de interesses, tráficos ilegais – são exatamente o tipo de informação que o público tem que conhecer” - enfatizou.
Lembrou também alguns casos recentes, como o da jornalista maltesa Daphne Caruana Galizia, assassinada em Outubro com explosivos colocados no carro quando investigava um caso de corrupção.
A data de 2 de Novembro foi proclamada em 2013 como o Dia Internacional para Acabar com a Impunidade dos Crimes contra os Jornalistas, pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Esta data foi escolhida em memória de dois jornalistas franceses mortos no Mali, precisamente em 2 de Novembro desse ano.
A notícia no Observador e mais informação no site da UNESCO