Segundo notícia publicada pelo Diário Económico,  “Tsipras tentou associar a oposição socialista (Pasok) e da direita (ND) a esta reforma, ao alegar a necessidade de romper com o cordão político-mediático; no entanto, as duas formações que governaram a Grécia desde o regresso da democracia em 1974 e até Janeiro de 2015 recusaram a sugestão e acusaram o primeiro-ministro de pretender colocar o sector “sob controlo governamental”. Por seu lado, Alexis Tsipras declara que esta medida “vai criar cadeias realmente independentes e financeiramente viáveis.”

O mesmo jornal, citando ainda a Agência France-Presse, refere que a profunda alteração da paisagem audiovisual inclui-se entre as promessas do Governo de esquerda. Actualmente, mais de uma dezena de cadeias privadas operam na Grécia numa situação de ilegalidade e opacidade financeira, fomentada pelas nebulosas ligações entre os meios políticos e os ‘barões’ mediáticos.

Desde o final do monopólio público em 1989 que as cadeias privadas, na larga maioria detidas por grandes grupos petrolíferos e da construção civil, apenas funcionam com licenças provisórias. Para as novas licenças está no entanto prevista a possibilidade de ofertas internacionais.

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